Na Hungria, os “sonhos nucleares de Orbán frustrados” pela União Europeia

Em 2017, a Comissão Europeia aprovou a decisão da Hungria de contratar uma empresa russa para a expansão da usina nuclear de Paks. A anulação dessa decisão pelo Tribunal de Justiça da União Europeia, em 11 de setembro, interrompeu o projeto, um símbolo da reaproximação entre Budapeste e Moscou.
Na quinta-feira, 11 de setembro, o Telex noticiou que o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) anulou a autorização concedida em 2017 pela Comissão Europeia ao governo Orban para confiar à empresa russa Nizhny Novgorod Engineering a construção de dois novos reatores na usina nuclear de Paks. De acordo com o veredito, a Comissão "deveria ter examinado" se essa adjudicação direta "[respeitava] as regras de contratação pública da UE", especifica o site.
"Os sonhos nucleares de Orbán foram frustrados", afirma o portal EconomX , chamando-o de "um raio" para o governo húngaro. "Isso não marca o fim definitivo do projeto, mas a Comissão terá que realizar um novo procedimento e garantir que não haja licitação pública para a manutenção dos investimentos", observa o veículo de comunicação. Citado pelo EconomX, o instituto especializado Energia Klub acredita que "o investimento no projeto Paks II tornou-se econômica e politicamente irracional".
O projeto Paks, assinado em 2014 entre Budapeste e a gigante russa de energia nuclear Rosatom, empresa-mãe da Nizhny Novgorod Engineering, “Há anos que sofre atrasos sucessivos”, refere a Forbes Hungria . Além disso, “o aumento drástico dos custos, bem como a co
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